Soneto da angústia
Vejo o mundo com olhos torturantes.
Busco uma razão para seguir adiante,
Mas nada enxergo além de trevas profundas,
Nada há senão hipocrisia e futilidade imunda!
Assustado, fecho os olhos com temor.
Busco dentro de mim talvez amor,
Mas sou tão vil quantos todo o resto.
Desmotivado, nem sequer me contesto.
E então, que será agora?
Existe algo lá fora
Capaz de me alienar?
Quero algo que me faça utópico,
Um pouco menos melancólico,
Esperando uma vida melhor...